Recém-lançado nos Estados Unidos, A turma que não escrevia direito (392 páginas, Record, R$ 54,90), do americano Marc Weingarten, chega às livrarias brasileiras amanhã (27/9). O livro aborda a trajetória dos homens e mulheres que fizeram parte do movimento que reinventou o texto jornalístico. A tradução é do jornalista Bruno Casotti.
Nas décadas de 1960 e 1970, escritores americanos, como Tom Wolfe, Gay Talese, Hunter S. Thompson, Joan Didion, Michael Herr e John Sack, se rendeu ao que faziam Truman Capote e Noman Mailer, dois notáveis, para agregar uma narrativa mais próxima da literatura aos jornais e revistas norte-americanos. Surgiu, assim, o movimento chamado de Novo Jornalismo.
Para dar luz ao livro, Marc Weingarten entrevistou vários integrantes do grupo que reinventou a maneira de reportar a guerra, o consumo de drogas, a política e a vida americana. A obra conta como foram as conversas que originaram as pautas que romperam o paradigma da notícia tradicional e burocrática.
Weingarten é autor também de Who’s Afraid of Tom Wolfe? (Quem tem medo de Tom Wolfe?) e Station To Station: The Secret History of Rock & Roll on Television (De canal a canal: a história secreta do rock and roll na televisão), ambos ainda sem edições brasileiras.