Apesar de todos os problemas judiciais, no final das contas, a banda feminina de punk Pussy Riot começa a colher os frutos por sua ousadia. O trio está entre os finalistas do prêmio Sakharov de direitos humanos da União Europeia.
As integrantes do grupo – Maria Alyokhina, 24 anos, Nadezhda Tolokonnikova, 22, e Yekaterina Samutsevich, 29 – foram presas na Rússia em março e condenadas a dois anos de prisão por vandalismo depois de terem realizado um protesto contra o presidente Vladimir Putin na principal catedral de Moscou. A sentença aplicada contra elas provocou revolta na comunidade internacional, que clamou por uma pena mais branda.
O prêmio Sakharov tem esse nome em homenagem ao dissidente do regime soviético Andrei Sakharov, que se opunha ao programa nuclear da antiga URSS e conquistou o Nobel da Paz em 1975. Os vencedores serão anunciados em 27 de outubro e o prêmio será entregue no dia 12 de dezembro, em Estrasburgo, na França.
Os outros finalistas são Ales Belyatsky, ativista de direitos humanos bielorrusso, e dois iranianos, o advogado Nasrin Sotoudeh e o diretor de cinema Jafar Panahi. Todos cumprem sentenças aplicadas pela Justiça de seus países.
Leia aqui para saber como começou a confusão com a Pussy Riot