Podcast: a tradição e o futuro do samba do Rio Grande do Sul

Thaís Seganfredo
Foto: Luis Ferreirah/divulgação

Quando você pensa em sambista gaúcho, é muito provável que lembre na hora de Lupicínio Rodrigues. Mas o Rio Grande do Sul é, na verdade, um polo de sambistas homens e mulheres, alguns mais conhecidos, outros menos, como Tulio Piva e Caco Velho, contemporâneos de Lupi. Outros nome são a grande Zilá Machado e os suingueiros Luis Vagner e Bedeu.

Para comemorar o Dia Nacional do Samba, a gente conversou com Pâmela Amaro, uma das principais compositoras e cantoras de samba da atualidade no estado, que inclusive está lançando o EP Veneno do Café no dia 2 de dezembro. A compositora falou sobre a história do samba no estado, sobre suas principais referências no gênero e também nos contou um pouco sobre seu álbum de estreia.

No EP Veneno do Café, Pamela apresenta algumas das suas composições próprias, com destaque para a música que dá nome ao álbum. “Nega, me traz um café, ele gosta de dizer/Botei no café meu veneno e dei pro santo benzer”, ela canta no refrão. E olha que essa parte é só um gostinho do que vem a seguir. Com músicas que falam de temas como amor no bloco de carnaval, feminismo e a arte de ser artista, Veneno do Café não apenas é uma homenagem ao partido alto, como também traz jovialidade e renovação ao sub gênero.

Ouça o podcast abaixo:

Confira aqui nossa playlist especial de sambistas gaúchos:

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