A história de Bedeu, um ícone do samba-rock

Thaís Seganfredo  (reportagem originalmente publicada no Jornal do Comércio/RS)

Ainda que o samba-rock tenha perdido força no mainstream nos últimos anos, o legado do porto-alegrense Bedeu segue influenciando músicos da nova geração, e seus discos estão entre os mais procurados nas lojas especializadas por quem curte o gênero. Co-autor de hits da música popular brasileira como “Grama Verde”, “Menina Carolina” e “Kid Brilhantina”, Bedeu compôs para músicos como Bebeto, Jair Rodrigues e Wilson Simonal, além de ter formado um dos grupos marcantes da música black dos anos 1970 no país: o Pau Brasil.

Mais do que um hitmaker, o músico foi um dos criadores do suingue, como ficou conhecido o samba-rock feito no sul. “É muito importante essa mistura que o Bedeu e os gaúchos fizeram, uma mistura de samba, com o que tinha de mais moderno no pop mundial no momento. Eles acabaram influenciando o samba-rock em termos de composição e de sonoridade”, destaca o paulista Marco Mattoli, fundador do Clube do Balanço, um dos principais grupos de samba-rock atuais no país.

A vivência de Bedeu com o Carnaval, do qual sempre foi brincante, e com o rock que descobriu quando jovem, moldou sua musicalidade. Autodidata, aprendeu a tocar pandeiro, bateria e violão muito cedo, e aplicou seu talento para a contribuição do novo estilo de música que se intensificou simultaneamente em três cidades do país: São, Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Segundo Mateus Mapa, doutor em Música pela Unicamp e autor do livro “Suingue, samba-rock e sambalanço: músicos, desafios e cenários”, muitos grupos do Rio Grande do Sul seguiram as inovações do Pau Brasil, que deram organicidade à mistura entre samba e rock’n’roll. “Eu vejo o Bedeu como um Chico Science dessa região aqui, um cara que tinha um pensamento à frente e agregador acima de tudo. Um músico sensível, extremamente criativo e que propôs uma transformação estética”, diz.

No entanto, foi em São Paulo que Bedeu fez carreira, principalmente com o grupo Pau Brasil, formado exclusivamente por músicos negros do RS. “O Bedeu era um líder nato, ele direcionava a banda, fazia os caminhos. Aprendi muito com ele, principalmente no quesito compor. Acho ele um cara genial”, defende Alexandre Rodrigues, remanescente do grupo Pau Brasil.

O produtor musical e DJ Piá explica que o grupo gaúcho formou, com Os Originais do Samba e o Trio Mocotó, um tripé da música black da época. “Nos anos 1970, eles já estavam misturando muitas coisas, fazendo o que viria a ser a música negra brasileira e a música pop em geral”. Para o produtor, a obra de Bedeu precisa ser redescoberta pelo grande público. “De maneira geral aqui no RS, as pessoas ainda não reconheceram o valor da banda Pau Brasil. Tem muita coisa ainda pra se conhecer deles”, opina.

A turma do balanço

Bedeu, Iberi, Delma Gonçalves e Leleco Telles (Foto: acervo pessoal)

Jorge Moacir da Silva sempre foi do Carnaval. Nascido em 4 de dezembro de 1946 e criado pela mãe e pela tia na Azenha (antiga Ilhota, reduto do samba na capital), aos seis anos ele já tocava pandeiro, época em que ganhou o apelido “Bedeu do Carnaval”. Na adolescência, aos 12, se interessou pela bateria, impulsionado pela jovem guarda, que começava a virar moda no Brasil.

O samba e o rock formaram as bases musicais de Bedeu, ainda que ele não soubesse, quando jovem, que iria unir os dois gêneros de uma maneira tão autoral. Ainda assim, a carreira de músico profissional já estava no seu destino e começou a ser concretizada em meados dos anos 1960, quando montou a banda “Os Rockings”, conta a amiga e poetisa Delma Gonçalves. Na época, ele trabalhava como datilógrafo na Secretaria Municipal de Educação.

Os bailes com a banda de rock não o impediram de continuar amando o Carnaval, e Bedeu passou a frequentar a Escola de Samba Garotos da Orgia (mais tarde renomeada para Acadêmicos da Orgia), no bairro Santana. Foi lá que ele conheceu músicos que seriam parceiros profissionais por boa parte de sua vida, como Alexandre Rodrigues, Leleco Telles, Cy Gonçalves e sua irmã Delma.

Essa mistura de referências começou a gerar uma nova sonoridade principalmente em São Paulo e no Rio de janeiro, com nomes como Jackson do Pandeiro, Jorge Ben Jor, Djalma de Andrade e os Originais do Samba, dando início a um novo sub-gênero da MPB que só mais tarde seria nomeado como sambalanço em terras cariocas e samba-rock nas pistas de dança paulistas. No Rio Grande do Sul, a rapaziada que se reunia no bairro Santana também desenvolvia um som similar. “Não foi um surgimento pensado, proposital, mas a partir de uma experiência prática desses músicos”, avalia o pesquisador Mateus Mapa.

O suingue, denominação pela qual o estilo ficou conhecido no estado, ganhou características locais, como influências da música latina, no grupo Pau Brasil, e a acentuação rítmica diferenciada de Luis Vagner, pautada também por instrumentos de sopro, como explica Mapa. “Se eu fosse dizer características do suingue gaúcho seria na maneira de tocar desses músicos, que acabou virando um modelo para outros artistas que vieram depois”, diz o pesquisador. Os arranjos, a escolha de instrumentos e as construções melódicas são outros fatores que ajudaram a formar o suingue.

Cada um com sua banda, os rapazes da Garotos da Orgia juntamente com Luis Vagner, que viria mais tarde a se tornar conhecido nacionalmente em carreia solo, fundaram as bases do suingue. Foi só a partir dos anos 1970, contudo, que o gênero viveu sua era de ouro no Brasil, década na qual os suingueiros rumaram para o centro do país, não sem antes influenciar a criação de outras bandas no estado.

Os bailes black foram fundamentais para a popularização do gênero, tanto no eixo Rio-São Paulo como também em Porto Alegre, os três principais berços do samba rock no país. “São Paulo trouxe esse nome porque aconteciam os grandes bailes black. Aí começou a pintar o rock’n’roll, que é de origem negra, então os caras começaram a botar no baile deles. No RS, acredito que a levada era um pouco mais funk, mais devagar, mais suingada mesmo. E a dança aqui era mais semelhante à dança de salão”, aponta DJ Piá.

Desbravando sampa

Com seus sonhos na mala e o futuro no olhar, Bedeu decidiu que era hora de traçar novos caminhos em São Paulo, cidade onde as pistas de dança ferviam com os bailes. Embora seu parceiro Luis Vagner já estivesse começando a ganhar reconhecimento com suas composições na metrópole, Bedeu abriu sua própria trilha sozinho. Era início dos anos 70 e ele fez amizade com o grupo paulista Neno Exporta Som, com o qual gravou seu primeiro compacto em 1971.

A música escolhida para a estreia foi “Deixa a Tristeza”, um poema da amiga Delma Gonçalves musicado por ele. “Quando Bedeu chegou lá em casa com este compacto, foi um momento muito feliz, nós nos abraçamos e choramos”, relembra. O otimismo e a cultura negra, duas das marcas da obra de Bedeu, já se encontravam presentes na letra de Delma. “Já raiou a liberdade/Preconceito chega ao fim/Eu sou negro de verdade/Ninguém zomba mais de mim”, vislumbra o refrão.

Ainda em São Paulo, Bedeu inscreveu a composição em um festival de música, moda nas rádios da época. Mas ninguém esperava que ele fosse viver um momento traumatizante da carreira: levou nota zero dos jurados. Foi com esse episódio que nasceu “Só que Deram Zero pro Bedeu”, uma das músicas mais tocadas do samba-rock até hoje, composta pelo amigo Luis Vagner, indignado com a injustiça. Para Delma, a exaltação da negritude presente na letra acabou desagradando os jurados. Hoje, o compacto é considerado uma relíquia do gênero e virou item de colecionador.

O festival foi o desfecho do primeiro capítulo da história de amor entre Bedeu e Sampa. “Isso fez com que ele voltasse pra Porto Alegre, triste, desencantado com o esforço que ele vinha fazendo e com o pouco retorno que vinha dando para ele”, conta Mateus Mapa. A história de Bedeu com o samba-rock, no entanto, estava apenas começando.

Após um período de recuperação em Porto Alegre, motivado pela força da amiga Delma e pela homenagem de Luis Vagner, a paixão pela música convocou Bedeu de volta ao sambalanço em 1974. Com a experiência de São Paulo, ele deu início a um novo projeto em terras gaúchas, com forte veia autoral e a vontade de viver profissionalmente de música: o Pau Brasil.

Bedeu convidou os amigos dos tempos de Acadêmicos da Orgia e propôs a eles criar um grupo de samba, a partir de uma construção musical coletiva. “Ele escolheu os caras, foi pegando um por um. Até então, a gente não tinha a ideia do que seria, só que seria dentro do segmento samba. Mas o grupo acabou tendo uma característica própria dentro de como se executava o tal samba”, relata Alexandre Rodrigues.

Essa maneira diferente de tocar o “tal samba” era resultado muito do talento de cada músico, mas também da instrumentação da banda, que unia pandeiro e o surdo do samba a instrumentos como violão e baixo, típicos do rock’n’roll. A formação foi um reflexo direto das trajetórias musicais dos integrantes da banda, Bedeu, Leleco Telles, Alexandre Rodrigues, Nego Luis, Cy e Leco. Com atuação na bateria da escola de samba, boa parte do grupo também chegou a integrar bandas de rock nos anos 60, quando o gênero passou a ser febre no Brasil com a jovem guarda.

Dessa mistura, nasceu o suingue do Pau Brasil, marcado por um sotaque “alatinado”, observa Alexandre. O músico destaca a liderança de Bedeu na formação e na direção musical do grupo, além da proposta de todos irem para o centro do país. “O Pau Brasil foi onde ele mais colocou a sua digital. O grupo é a imagem e a semelhança de Bedeu”, diz.  Algumas semanas de ensaios e boas composições no repertório, Bedeu voltava a São Paulo, dessa vez ao lado de um time afinado.

Suingue tipo exportação

“Quando começamos a tocar, a pista ficava vazia, porque ninguém entendia. A gente fazia um som nosso, inclusive até covers já entravam dentro da nossa característica”, conta Alexandre sobre as primeiras semanas em São Paulo. Nessa época, os músicos moravam todos juntos em um apartamento e dependiam dos cachês dos bailes para viver. Apesar do começo difícil, não demorou para os rumos mudarem a favor deles. “Aos poucos, a gente começou a ver que músicos de outras casas ali ao lado vinham nos ver tocar. A gente sabia que tinha alguma coisa acontecendo de diferente”, continua o músico.

Quanto à musicalidade do samba-rock, a banda viveu uma relação recíproca de influência e amizade com alguns dos principais grupos da época, como Os Originais do Samba, que regravaram algumas composições do Pau Brasil. Enquanto Bedeu e seus companheiros incluíram no grupo a timba, que já era tocado pelo Trio Mocotó, por exemplo, os gaúchos inovaram ao dar destaque para a percussão nas composições, além do cuidado com os arranjos vocais, estética que virou referência para outros músicos.

Com o sucesso, logo vieram dois LP’s que fizeram parte da trilha sonora dos bailes de São Paulo e que hoje chegam a custar mais de $200 em lojas físicas e virtuais. “O Samba e Suas Origens”, lançado em 1978, é considerado por especialistas o principal álbum do suingue de Porto Alegre. O LP chamou a atenção pelo molho que o grupo acrescentou ao gênero, com ingredientes de uma percussão diferenciada, vocais mais complexos e um toque a la rock britânico. Com composições sempre em parceria entre Bedeu e Leleco ou Alexandre, o disco trazia algumas experimentações, adicionando toques de baião, forró e bolero.

O romantismo, as coisas boas da vida (uma marca do grupo presente em músicas como “Grama Verde”) e a exaltação ao Brasil compõem as principais temáticas desta fase, que continuou com o álbum seguinte, “Pau Brasil (1979)”. O LP, que teve nova formação, com Marco Farias e Paulo Romeu, foi marcado pelo início da separação do grupo, mas rendeu hits como “Kid Brilhantina”, sucesso na voz de Branca di Neve.

Hits não faltaram entre as composições do músico e seus parceiros, inclusive com Luis Vagner, amizade que originou canções como “Saudades de Jackson do Pandeiro”. O pesquisador Mateus Mapa identificou mais de 40 composições de Bedeu regravadas por diversos grupos e músicos brasileiros, entre eles Wilson Simonal, os Originais do Samba, Branca di neve, Jair Rodrigues, Fernanda Abreu e Bebeto, seu principal intérprete. Cantor de “Menina Carolina”, “Minha Preta” e “Nega Olívia”, Bebeto defende que ele, Luis Vagner e o Pau Brasil constituem o início do gênero. “O samba-rock era um elo perdido na música popular brasileira”, avalia ele, que também chegou a compor com Bedeu.

Um guerreiro africano

Primeiro álbum solo de bedeu (Foto: reprodução/redes sociais)

Como vida de músico não é fácil, os integrantes do Pau Brasil enfrentavam dificuldades, e parte da banda decidiu voltar para Porto Alegre no final da década. Após a gravação do segundo LP, já com nova formação, a ruptura do grupo foi natural. Os compositores do grupo, Leleco Telles, Alexandre e Bedeu, continuaram criando juntos e trilhando paralelamente seus próprios caminhos no eixo Rio-São Paulo.

Era década de 1980 e, àquela altura, Bedeu era considerado na cena paulista como um dos principais músicos do samba-rock em atividade, ainda que seu reconhecimento ficasse mais restrito à sua atuação como compositor. Mesmo assim, a carreira solo mostrou a ele novas possibilidades e o lançamento de três álbuns. O primeiro deles, “África no Fundo do Quintal” (1983), trazia parcerias com outros músicos, inclusive Delma Gonçalves, diversas composições em homenagem à África e à negritude, além de novas versões de alguns de seus sucessos.

“O Bedeu ficava indignado com essas questões de negritude, porque a gente não tinha espaço aqui, davam espaço para tudo, mas para o samba-rock era muito limitado. No nosso reduto, quem entrava sabia o valor”, diz Delma. Para Marco Mattoli, “Bedeu e toda essa turma criativa de cultura negra no Rio grande do sul foram fundamentais, não só para o samba-rock mas eu diria que para a música brasileira”, diz o músico, que regravou algumas composições do porto-alegrense.

Apesar da consolidação do compositor na cena nacional, amigos e parceiros lamentam a pouca valorização de sua obra em terras gaúchas. “O sul do Brasil tem um problema sério, que é a questão de não consumir a própria cultura popular, a não ser a cultura tradicionalista. Então Bedeu é a resistência, é a revolução. Bedeu é a matriz”, defende Paulo Dionísio, integrante da Produto Nacional, cujo primeiro álbum foi produzido por Bedeu. Vocalista da Ultramen, que regravou Grama Verde, o músico Tonho Crocco concorda. “Eles são uma das referências no capítulo que for ser escrito de black music, samba-rock, suingue e world music”, diz.

O pesquisador Mateus Mapa destaca que a primeira geração de suingueiros influenciou uma cena efervescente no Rio Grande do Sul, com o surgimento de bandas como Senzala, Evolução, Sem Comentários e Pagode do Dorinho, um movimento de samba-rock que perdurou até os anos 2000 em espaços como Floresta Aurora e Satélite Prontidão, além de bares da Cidade Baixa. Bedeu acompanhou de perto toda essa movimentação, uma vez que voltou a Porto Alegre nos anos 1990, inclusive gravando seu último álbum, “Swing Popular Brasileiro” (1998) na cidade.

“O Bedeu só foi valorizado no ano que ele faleceu. Mas aos pouquinhos o pessoal está nos enxergando. É um estilo nosso, tem que ser mais visto, mais reconhecido”, diz Delma. Em 1998, ele venceu o Prêmio Açorianos de Destaque Especial. A amiga conta que eles tinham planos de trabalharem juntos, mas não houve tempo. O músico morreu no ano seguinte, por complicações da diabetes, um pouco depois de um grande show ser organizado no Auditório Araújo Vianna, com o objetivo de arrecadar recursos para seu tratamento.

O samba-rock vive

A partir dos anos 2000, a obra de Bedeu foi resgatada por regravações do Clube do Balanço, que tem o músico gaúcho como uma de suas referências, e pelo grande sucesso que “Grama Verde” alcançou com a versão da Ultramen. Ainda assim, DJ Piá lamenta que pouco se conheça dele entre o grande público. “Às vezes toco a gravação de Bedeu para Grama Verde e muita gente não sabe quem está cantando”, diz. Quem cuida do acervo de Bedeu hoje é o sobrinho Alex Marx, também músico, que aprendeu a tocar violão com o tio. Ele conta que guarda cerca de 50 composições inéditas de autoria solo do suingueiro. “Ele foi quem me colocou nesse mundo da música, mas tive que seguir sozinho, ele me fez prometer que eu não ia parar”, conta Alex.

Nas últimas duas décadas, o gênero passou por muitas transformações, com novas bandas como Casa da Sogra e Clube do Balanço, mas voltou-se para um púbico especializado, existindo mais como uma música de nicho. DJ Piá ressalta a perda de espaço para o gênero em Porto Alegre, que nas décadas de ouro era bastante tocado especialmente em casas como o Satélite Prontidão e o Ypiranguinha. “Cada estilo musical tem uma raiz e essa raiz tem que ser preservada e em certos momentos o grande público assimila. O samba-rock deveria voltar para o seu gueto, só que hoje esse gueto não existe mais”, diz. Ainda assim, o legado de Bedeu está presente em bandas gaúchas como Zamba Bem, Calote e Suinga Brasil.

Em contraposição, na cidade de São Paulo, o gênero foi registrado como patrimônio imaterial, e a cena segue forte, principalmente na cultura dos bailes, observam Bebeto e Marco Mattoli. “O samba-rock hoje está forte onde ele sempre esteve, que é na quebrada, na cultura periférica. Ele mantém essa força desde sempre. Talvez esteja com menos visibilidade na mídia, mas isso não significa que não existam criadores”, explica Mattoli, que considera a ancestralidade do gênero primordial no trabalho do Clube do Balanço, em atuação há 20 anos.  Já Tonho Crocco acredita que o gênero acabou se diluindo, sendo assimilado na diversidade da música popular brasileira, com nomes como Seu Jorge, por exemplo. “Mas a cena continua bem forte, é um gênero que tem que ser respeitado sempre”, destaca.

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Nortista vivendo no sul. Escreve preferencialmente sobre políticas culturais, culturas populares, memória e patrimônio.
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