Morre o cineasta americano Arthur Penn

“Eles são jovens, eles são apaixonados, e eles matam” – a frase é do teaser do filme Bonnie e Clyde. A história do casal de gângsteres dos anos 30 Bonnie Parker e Clyde Barrow ficou consagrada no filme de 1967, na interpretação dos atores Warren Beatty e Faye Dunaway. O diretor desta obra, Arthur Penn, faleceu na noite de ontem em Nova York, aos 88 anos de idade.

Segundo Molly Penn, a filha do cineasta, a causa da morte foi uma parada cardíaca. O diretor – que havia aniversariado na segunda-feira anterior – “trouxe a sensibilidade do cinema europeu dos anos 60 para o cinema americano”, nas palavras do roteirista de Taxi Driver, Paul Schrader.

Sua carreira audiovisual iniciou na televisão em meados de 1950. Despontou no cinema apenas na década seguinte, com o filme O Milagre de Anne Sullivan (1962). Outros filmes de sucesso foram Pequeno Grande Homem, com Dustin Hoffman, e Duelo de Gigantes, com Marlon Brando e Jack Nicholson. Penn foi indicado ao Oscar por melhor direção três vezes nos anos 60, sem ter arrematado o prêmio. Alguns o consideram como o “diretor invisível mais importante de Hollywood”, justamente por não ter tido o reconhecimento devido sobre o conjunto da sua obra.

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