Culturas populares
Na última década, se intensificaram as iniciativas que buscam recontar e resgatar mestres e manifestações da cultura popular, além de bens do patrimônio cultural gaúcho. O movimento acontece também na esteira da busca pela valorização do protagonismo negro e indígena na essência da cultura. No Rio Grande do Sul, parte dessa tendência tem buscado dar
Thaís Seganfredo Foto: Diego Coiro/divulgação Reportagem originalmente publicada no Jornal do Comércio Gilberto Amaro do Nascimento era um menino de 12 anos quando Boto, um babalorixá pelotense, colocou sua mão sobre um tambor de 1 metro de altura, de timbre grave e intensa vibração, encontrado apenas no sul do Brasil: “Você vai ser o cara
Rafael Gloria e Thaís Seganfredo Carijo, fogão campeiro, roda de capoeira, troca de sementes e de saberes entre os diferentes povos que formam o mosaico de culturas próprias no pampa gaúcho. A cidade de Dom Pedrito, quase na fronteira do Rio Grande do Sul, recebeu por quatro dias a segunda edição do Encontro Internacional dos
Texto e fotos: Carol Ferraz Eu sonho através das eras, Pra mais de um século já… Um futuro de igualdade Muito mais que liberdade… Futuro de identidade… Esse futuro virá? O poema Quilombo do Morro Alto, parte do livro “Os Dez Mil Poemas”, de Carlos Omar Villela Gomes, foi o escolhido pela mediadora da Biblioteca
Reportagem: João Pedro Godoi e Thaís Seganfredo Foto de capa: Luciano Lanes/PMPA Iara Rosa não vai ver a imponente bandeira amarela que carregou por tantos anos brilhar no sambódromo este ano. Moradora de Viamão, a ex-porta-bandeira de 75 anos de idade tem 47 anos de envolvimento com o Carnaval de Porto Alegre. Ela, que nunca
Por Laura Galli Caren Nurimar é um nome conhecido no meio do Carnaval de Porto Alegre. É costureira e carnavalesca que luta diariamente pela festa popular e pela ocupação do Porto Seco. No início de 2017, frente à negativa do governo Marchezan de disponibilizar recursos para o desfile (confira o histórico do fim da entrevista),
Maçambique de Osório (Foto: Francisco Cadaval/Gema) Morador da aldeia Tekoa Guaviraty Porã, Vherá Poty tenta explicar em poucas palavras a complexidade da música de seu povo mbya-guarani: “Cada criança tem sua própria melodia, que a gente chama de ‘som da vida’. Não chamamos de música, mas sim de conselhos ou palavras entoadas”. A declaração é
Fotos: Carol Corso/Nonada Égua! Que coisa difícil que é falar sobre a cultura do norte do país, mesmo para uma roraimense como esta que vos escreve. Como explicar, por exemplo, que no Amazonas os elementos culturais indígenas são tão fortes que deram origem ao boi-bumbá, expressão popular que consegue movimentar a economia do estado todos
O Nonada volta hoje com a coluna “Recortes”, que traz o olhar dos integrantes do coletivo sobre diferentes facetas da cultura e das produções artísticas. *** Mais um importante projeto de pesquisa e documentação da música gaúcha acaba de ser lançado. Gaúcha sim, mas não tradicionalista. O grupo de músicos e pesquisadores de percussão Alabê Ôni