Está no ar o podcast Cartografias da Censura à Arte no Brasil, que propõe uma reflexão sobre a história do cerceamento à liberdade de expressão no país, em especial durante o período de ditadura militar. Os diferentes conceitos de censura e seu entrelaçamento com temáticas afro-religiosas, feministas e queer também estão no programa. Com financiamento

Anita Carneiro e Laura Galli São tantas lutas inglórias São histórias que a história Qualquer dia contará Os versos de Gonzaguinha nos inspiram neste texto que inaugura uma nova coluna do Nonada dedicada à memória e à história de Porto Alegre, especificamente no período da ditadura civil-militar. A seção Pequena Memória para um Tempo Sem

Rafael Gloria* Foto: Tânia Meinerz/Gazeta de Rosário Em seu cartão de visita, Oliveira Silveira se definia como pesquisador da cultura afro-brasileira e escritor de literatura negra. Falecido no dia 1 de janeiro de 2009, o poeta, professor e intelectual, com grande trabalho dentro do movimento negro (foi um dos idealizadores do Dia da Consciência Negra),

Thaís Seganfredo Foto: equipe do Arte Suburbana (Jordão Farias/divulgação) Quem tem direito à cultura? Embora o Artigo 27° da Declaração Universal dos Direitos Humanos estabeleça que todas as pessoas deveriam ter condições de acessar produções culturais de forma universal e gratuita, em países como o Brasil fatores históricos como a desigualdade social e o racismo

Thaís Seganfredo Capa: montagem com obras de Rosana Paulino Embora evite rótulos e “classificações uniformes”, a próxima edição da Bienal do Mercosul aponta seu leme em direção ao feminismo. A palavra, uma das mais discutidas, cooptadas e divididas dos últimos anos, pode não fazer jus a complexidade de seu significado, mas serve para entender o

Entrevista Rafael Gloria Foto  Renato Parada/Companhia das Letras Há muitos momentos marcantes no livro Marrom e Amarelo (Alfaguara), lançado no final do ano passado pelo escritor Paulo Scott. Em uma narrativa vigorosa, conhecemos os irmãos Federico e Lourenço. Federico é um ano mais velho, mais calado, e carrega uma raiva latente. Lourenço é bonito, joga

Thaís Seganfredo A aspereza dos traços de giz riscando o quadro negro prenuncia a reconstituição que se dá ao longo de um dos mais importantes documentários lançados recentemente no Brasil. Presas políticas durante a ditadura militar, mulheres como a fotógrafa Nair Benedicto e a presidenta Dilma Rouseff tentam ilustrar no quadro como era a Torre das

Por Ronald Augusto* Todo mundo caiu de pau (e, em alguma medida, com razão) em cima do recém nomeado presidente da Fundação Cultural Palmares por causa de suas declarações e trollagens contra os movimentos negros. Por outro lado, e curiosamente, o antropólogo Antonio Risério há anos vem nos oferecendo a mesma qualidade de leviandades (só

Foto – Douglas Freitas/@alassderivas Mais de 2500 mulheres de 130 povos de todas regiões do país realizaram, em agosto, a Marcha das Mulheres Indígenas, em Brasília. Confira  o manifesto final escrito pelas mulheres: “Nós, 2.500 mulheres de mais de 130 diferentes povos indígenas, representando todas as regiões do Brasil, reunidas em Brasília (DF), no período de