O momento é de otimismo – pelo menos na arte. Estamos presenciando um raro momento de profundas transformações sociais nas produções artísticas, alavancado pelos movimentos sociais que buscam ocupar espaços que sempre lhes foram injustamente negados. Desde que o feminismo se tornou pop nessa década de 2010, vemos filmes que se tornaram ícones por subverterem
hollywood
David O. Russell é um cineasta que oscila. Trazendo no currículo acertos em O Lado Bom da Vida (2012) e O Vencedor (2010) e irregularidades como Trapaça (2013), o diretor costuma investir em um tipo de humor dramático e personagens problemáticos. Em seu novo longa, Joy, temos uma clássica história do sonho americano, baseada em