por Priscila Pasko Fotos: Louise Soares e Douglas Freitas Há meses Camaradas – fantasia para dueto, camerata, camarim, atentado e passeata vinha sendo anunciado pelas redes sociais. O show integrou a programação da 11ª FestiPoa Literária, em Porto Alegre, no dia 03 de maio, no Salão de Atos da Ufrgs. O espetáculo, diziam os meios
Veredas
por Eliane Marques[1]Foto: Otávio Fortes/CRL 2017 Os movimentos de Ponciá, inclusive o não movimento do braço, que capturam da boca a palavra e a aprisionam noutras sedes do corpo e na circularidade dos seus passos, falam de uma subjetividade estrangeira e incapturável pela compreensão formatada do que seja uma mulher negra ou do que ela
Porto Alegre Dia: 11/04 (quarta-feira) Local: Quintal Bar e Cultura (Luiz Afonso, 549/ Porto Alegre) É hoje o lançamento de Caranguejo e outras histórias de amor, sedução e morte (Patuá, 93 págs, 2017), da escritora Liniane H. Brum. Trata-se de uma coletânea de contos que lança um olhar nas relações amorosas e afetivosexuais. Homens e
por Priscila Pasko Foto: ABCárdenas/divulgação Os mais triviais argumentos não escapam da narração envolvente de Teresa Cárdenas. Seja durante uma conversa, seja em sua escrita, antes de qualquer conclusão hipoteticamente óbvia, a escritora cubana conduz o outro, não por caminhos inusitados, mas autênticos. A sua linha de raciocínio nasce das memórias, cresce pelas observações e se
por Fernanda Bastos* Em sua vinda a Porto Alegre, em novembro do ano passado, Conceição Evaristo pintou, a uma plateia lotada ao lado do Margs, a seguinte cena: uma senhora precisa de um vestido para uma ocasião especial e pede que a empregada doméstica o passe; esta por sua vez acaba por queimá-lo com o
Nas últimas semanas, listas dos melhores livros do ano figuraram em sites, blogues e em perfis pessoais do Facebook. O Veredas também – a exemplo de outros espaços que trabalham para destacar o nome de escritoras – convidou autoras, leitoras e pesquisadoras para compartilharem suas leituras durante o ano de 2017. No entanto, as listas
Foto: Daisy Serena É provável que a leitura das crônicas de Cidinha da Silva transmita ao leitor o tom de uma conversa despretensiosa numa varanda qualquer do imaginário. Ela fala a respeito do tempo, do amor, de uma canção ou de uma saudade. Contudo, seus textos podem nos levar, também, a uma mesa de bar, fazendo